Moradores do condomínio, em Cariacica, reclamam de insegurança.
Edifício garagem foi interditado pela Defesa Civil do município em julho.
Os moradores do Condomínio Moxuara, no bairro Rio Branco, em Cariacica, na Grande Vitória, que tiveram o estacionamento do prédio interditado pela Defesa Civil há três meses ainda não têm lugar para guardar o carro. A Incorporadora alugou uma área menor que o necessário e Justiça deu 45 dias para construtora regularizar situação.
O edifício garagem foi interditado pela Defesa Civil do município em julho deste ano. O local estava com rachaduras e escoras. Mesmo sem a movimentação de carros novas trincas apareceram e em alguns pontos o reboco despencou da parede.
Os moradores contaram que a construtora responsável pelo condomínio alugou uma área com 171 vagas, mas no residencial existem 681 carros. O síndico do condomínio, Almir Pacheco, contou que os condôminos entraram com processo na justiça para garantir os direitos.
“A PDG emitiu um comunicado aos moradores no dia 12 de setembro que começaria o reparo e as obras e ela não cumpriu com o prazos estipulados. E por meio da justiça, a empresa tem 45 dias para cumprir várias medidas preliminares como: alugar as vagas de garagem para todos os moradores; disponibilizar seguranças e transportes do condomínio para o estacionamento e será uma perícia judicial para a reforma da garagem, que temos receio da qualidade da obra entregue pela construtora”, declarou.
Sem ter onde estacionar, os moradores têm receio de deixar os carros na rua. O administrador Aliles Vieira contou que os moradores ficam inseguros. “A situação é complicada e tem muita gente passando por essa situação também. A gente fica com medo, a gente sai a noite e não sabe se vai ter condição de deixar o carro aqui”.
Carro arrombado
Prova dessa insegurança, a professora Sara Nascimento teve o carro arrombado por criminosos que levaram um aparelho de DVD, o material de trabalho e os presentes para os os alunos no dia das crianças.
“Quando você sonha com o apartamento, ele vem com a garagem. E cadê a garagem? Nós não temos. A sensação de ter o carro arrombado foi muito triste, porque eu tinha combinado com as crianças de levar os presentes”.