Fonte: Boa Informação

Rio – O setor de Construção Civil do país vai receber injeção de R$ 63,5 bilhões no próximo ano. Os recursos investidos sairão do FGTS e boa parte será destinada à habitação popular que terá R$ 58,5 bilhões. Do total, R$ 48,5 bilhões vão ser direcionados somente para o programa Minha Casa Minha Vida.

De acordo com o Ministério do Trabalho, os investimentos vão beneficiar 556 mil famílias de baixa renda na compra da casa própria. Também, conforme a pasta, servirão para gerar ou manter 2,5 milhões de empregos na indústria da construção.

Outros R$ 9 bilhões dos recursos do fundo foram reservados para subsidiar a compra da casa própria por famílias de baixa renda, por meio de descontos — beneficiando cerca de 506 mil contratos. Já o Pró-Cotista, que oferece taxas de juros menores, será direcionado aos detentores de conta vinculada, o valor alcança R$ 5 bilhões.
Os recursos do orçamento do FGTS servirão para gerar ou manter 2,5 milhões de empregos na construção
Agência Brasil

As verbas virão do orçamento do fundo que foi aprovado ontem pelo Conselho Curador para o ano que vem. O total a ser investido será de R$ 87 bilhões na economia do país.
De acordo com conselho, intervenções em mobilidade urbana receberão cerca de R$ 14 bilhões e mais R$9,5 bilhões serão investidos em obras de saneamento básico em 2017.

O orçamento aprovado é 17% menor do que o de 2016, que era de R$ 104,7 bilhões. Inicialmente, o de 2016 era de R$ 83,6 bilhões, mas em fevereiro esse valor foi elevado em R$ 21,7 bilhões.

O Conselho Curador do FGTS também aprovou o orçamento para os próximos quatro anos. Serão investidos do FGTS um total de R$ 331 bilhões na economia até 2020. Além dos R$87 para o próximo ano, foram aprovados R$ 81,5 bilhões em 2018, R$ 81,75 bilhões em 2019 e R$ 80,75 bilhões em 2020.

Serão destinados R$ 5 bilhões para imóveis novos

Para linha pró-cotista, cerca de 60% dos R$ 9 bilhões destinados a baixa renda — o equivalente a R$ 5 bilhões — vão financiar imóveis novos.

O dinheiro que será permitido também obedece a uma distribuição conforme o valor máximo da casa própria: R$ 8,3 bilhões vão para a compra de imóveis avaliados em até R$500 mil.

Mais R$ 1,2 bilhão vai financiar imóveis cujo valor de venda esteja limitado a R$ 650 mil em todo o país.

Há exceção para os estados de Minas Gerais, Rio e São Paulo e para o Distrito Federal, onde os valores de venda dos imóveis pode chegar a R$ 750 mil.