Começou no dia 24 de abril e vai até 14 de junho o 11º Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal. O objetivo do evento é fomentar as vendas de casas e apartamentos financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Nesta edição, o foco da Caixa será o financiamento de habitações populares do Programa Minha Casa, Minha Vida e das demais operações com recursos do FGTS, cujo teto máximo é de R$ 190 mil.

São Paulo, Recife e Belém serão as primeiras a receber o feirão, de 24 a 26 de abril. Após os finais de semana do Dia do Trabalhador e Dia das Mães, o evento será realizado, de 15 a 17 de maio, nas cidades de Fortaleza, Campinas (SP), Rio de Janeiro e Curitiba. No fim de semana seguinte, de 22 a 24 de maio, o feirão segue para Brasília, Uberlândia (MG), Florianópolis e Porto Alegre. Nos dias 12, 13 e 14 de junho, o evento encerra seu calendário nas cidades de Belo Horizonte, Salvador e Goiânia.

O feirão de 2015 terá mais de 1.400 parceiros, além de 822 empreendimentos novos. Para requerer o crédito para casa própria no feirão, é necessário levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Mas antes de se empolgar com toda a estrutura montada, o consumidor tem de ficar atento e não se deixar levar apenas pelos estandes cuidadosamente decorados, como recomenda o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Valdenir Lúcio Delfino.

Confira algumas dicas do advogado para fechar um bom negócio:

Pesquise o preço do imóvel – Procure avaliar outros imóveis à venda no mesmo prédio ou conjunto, para saber o valor de mercado. Também vale pesquisar junto a imobiliárias e corretores quanto ao preço médio do metro quadrado na região.

Pesquise as taxas de juros – Não é somente a Caixa que faz financiamentos para habitação e a taxa de juros varia conforme sua renda, o valor do imóvel e o valor do financiamento. Pesquise e faça simulações em todos os bancos para encontrar a melhor taxa.

Imóvel ocupado – A maior fonte de problemas é quando o imóvel está ocupado. Procure a informação no edital ou nos prospectos de venda. Se estiver ocupado, o primeiro conselho é que você não efetue a compra.

Conheça o imóvel por dentro e faça uma vistoria detalhada antes de fechar negócio – É muito comum, principalmente em imóveis ocupados que, ao tomar posse do imóvel, o comprador se depare com luminárias, armários, torneiras e até partes de gesso arrancadas e que constavam quando da primeira visita.

Guarde todos os panfletos, anúncios e escritos feitos pelos vendedores – Na Justiça tudo vale como prova e o que é prometido vincula o fornecedor a cumpri-lo. Então tudo que for objeto da negociação faça constar na proposta de compra, inclusive prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.

Comprometimento de renda – Não comprometa mais de 15% de sua renda com o pagamento da primeira parcela do financiamento e não caia na tentação de comprometer 30% conforme muitos bancos orientam. Este cuidado é fundamental para você conseguir honrar todas as parcelas do financiamento sem dificuldades.

Despesas da compra – Escolhido o imóvel e aprovado o financiamento, lembre-se que há despesas de escritura e ITBI para registrar a transação em cartório. Estes custos podem chegar a 5% do valor de mercado atual do imóvel.